Por favor, seu doutor, dê-me o emprego;
Preciso sustentar minha família,
Tenho mulher, dois filhos e uma filha;
Prometo me empenhar com todo apego!…
O fantasma maior é o desemprego
E embora o presidente em sua cartilha
Diga que tudo está uma maravilha,
Confesso que eu não tenho mais sossego.
Quando os filhos que choram pedem pão,
Fica doido no peito o coração,
Pela impotência ante os apelos seus…
Por isso é que eu lhe peço, humildemente,
Respeite, homem, a lágrima da gente:
Dê-me esse emprego, pelo amor de Deus!
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