You are currently browsing the daily archive for quinta-feira, 24 abril, 2008.

Quando nos íamos à escola,
Levávamos na sacola,
Desde os tempos de criança,
Além de livro e caderno
Um sentimento tão terno
Todo cheio de esperança.

Lá víamos os professores
As senhoras e os senhores,
Dispostos a dar de si
Eu me lembro muito bem,
Por isso é que eu fui além
E hoje me encontro aqui.

Lembro-me de cada face
E uma expressão me nasce
De saudade indescritível…
Dona Zezé, seu Gentil,
Professores do Brasil
Com ordenado sofrível.

Mas sem pensar no salário,
Agindo qual missionário,
O professor segue em frente,
Por isso é que eu oro agora
E rogo a Nossa Senhora
Que cuide deles pra gente.

Publicidade

O que crê que com a morte acaba a vida,
Não prepara, ao viver, a boa morte;
Não tem nunca a conduta que é devida,
Por isso é que ao morrer lamenta a sorte.

Quem na vida não tem nem sul nem norte,
Nunca pensa na hora da partida,
Acaba por chorar e não ser forte,
Quando sai de sua carne falecida.

A morte será sempre um coroamento
Ornado de brilhantes se, na Terra,
O homem cultivou desprendimento.

Mas se foi a seus bens sempre atrelado,
E o amor no seu peito não se encerra,  
Ficará preso ao mundo, escravizado!…

A imagem acima é um risco para pintura em óleo sobre tela, de Leonardo da Vinci.
Boletim Informativo "Tribuna Literária"
abril 2008
S T Q Q S S D
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930  

Leituras

  • 61.390 poetas

Entre com seu email para assinar este blog e receber notificações de novos artigos postados.

Junte-se a 31 outros assinantes