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Foste embora, deixando-me a saudade,
Um vazio que nem sei bem o tamanho!…
Sinto só que está tudo muito estranho,
Mas conforta-me a tua liberdade!
Muitos anos… Remonto à mocidade,
Chegando até a chorar, mas não me acanho,
Pois lágrimas me servem como um banho
Que lava a alma em doce suavidade.
Cinquenta e quatro anos convivemos,
Tempo em que ensinamos e aprendemos
A fazer sempre o bem, cada vez mais…
Por isso, embora sinta a solidão,
Procuro manter calmo o coração
Na certeza de que hoje sentes paz!
Foto de 2005 – nos cem anos do Jornal O Clarim-Matão
Maria minha Maria
Ainda é cedo querida
Rimas para cantar
Imagens para lembrar
Andanças de nossa vida
Ainda é cedo querida
Meu coração te repete
Amor é feito magia
De longe não se percebe
Apenas quem vivencia
Elaine, por Otávio. Em 23/03/2012
Homenagem da poetisa Elaine de Souza Castro,
durante a enfermidade de Maria, esposa de
Octávio Caúmo Serrano.
(01/11/1933 – 11/04/2012)
Novembro um, de trinta e três.
Aportou neste planeta,
Um anjo que a velha ampulheta
Do eterno tempo, refez.
Foi batizada – MARIA –.
Cresceu bela e esplendorosa.
Alma limpa e dadivosa.
Caridosa em demasia.
Conjugou-se com outro ser,
Por – CAÚMO – batizado.
Também por Deus abençoado,
Isto todos podem ver.
MARIA viveu pra doar-se
Cumprindo as ordens do PAI.
Mas hoje, em gloria, ela vai,
MARIA, SANTA chamar-se!
Onze do quatro, partiu,
Do ano dois mil e doze,
E não existe quem ouse.
Dizer que ela não SUBIU.
Muito pouco a conheci,
Mas sua bondade era tanta,
Que só cabe numa santa,
Entre as Marias, que eu vi .
(Dornélio B. Meira)
João Pessoa, PB, 22/04/2012.