É temerária a disputa
Com o poeta Caúmo.
Quem o tenta perde o prumo
Se fizer trova fajuta.
De fracasso, a melhor prova.
Que se pode oferecer
É tentar fazer uma trova,
Sem de uma quadra entender.
Surgem versos sem cadência,
Sem rima ou de “Pé-quebrado”,
Quadrinhas sem consistência
Da lavra de um aloprado,
Mas Caúmo é um professor,
Poeta muito escolado,
É mestre e mais que doutor
No repente improvisado.
Apenas para aprender,
Eu aceito o desafio,
De algumas trovas fazer
Pois de peleja não chio.
Essa luta eu vou ganhar
E nada tenho a perder,
Octávio vai me ensinar
De trovas o seu saber.
2 comentários
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quinta-feira, 27 dezembro, 2012 às 3:06 pm
Célia Urquiza de Sá
Como sempre Caúmo, vc com as suas trovas nos faz esquecer ater as amarguras da vida. São momento deliciosos que vc nos proporciona. Parabéns
quinta-feira, 27 dezembro, 2012 às 11:44 pm
Dornélio B. Meira
VALEU DOUTOR!!!
Eu assino embaixo.