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Foi num sete de setembro
Data que sempre me lembro
Que o Brasil foi libertado;
Mas libertado de quê,
Do PT, PMDB
Que o mantém escravizado?
Hoje tem PSD Tem o PSDB
De partido complicado
Tem o Prona e o PV
Além do PC do B
Nesse complô de safado.
Todas são pessoas supimpas
Comprovados fichas-limpas
Maquetes de honestidade,
Em todo partido existe
É o que afirmam dedo em riste,
Nos palanques da cidade.
– Vossa excelência é um ladrão,
Diz um numa discussão;
– Ladrão é vossa excelência,
Responde o mais canastrão,
Fazendo gestos com a mão
E usando a sua experiência.
Esse é um beco sem saída
Embora a lista comprida
Sugira nome variado,
Não dá pra encontrar um só
Que ao transformar-se no pó
Não vá pra o inferno embalado!
Libertar de Portugal
Foi muito fácil, normal…
Dom Pedro fê-lo sozinho!
Mas da Câmara e Senado
Ou de governo safado
Só muito devagarinho.
Porém temos de aguardar
Que o Senhor mande buscar
Esses anjos da maldade
Que logo serão trocados
Por outros já escalados
Que são homens de verdade.
Quem viver 50 anos
Vai ter menos desenganos
Porque o novo mundo já
Está se formando além
Preparando gente bem
Que vem pra nos governar.
Imaginam Deus dormindo
E pensam estar conseguindo
Dominar a humanidade?
Esperem, paguem pra ver
O que vai acontecer
Ao alvor da liberdade.
Já estamos todos cansados
De aturar tantos safados
Nesta vida de expiação,
Mas tempo novo virá
E com ele o Céu trará
Nossa regeneração!
Nasceu na Terra um dia uma mulher!
Que a quem necessitasse, ela atendia…
Tinha o nome singelo de Maria,
Mas não era Maria uma qualquer!
Especial, preocupada ela vivia
Do jeito que nem todo mundo quer,
Já que apenas servir foi seu mister,
Criando ao seu redor muita alegria!
Viveu ela em função da caridade
Dando a todos, em suas necessidades,
A palavra, o remédio, a vestimenta…
Foi Maria uma serva do Senhor
Que passou nesse teste com louvor
Dando amor do qual hoje se sustenta!
Junho de 2008
Estava linda! Havia engravidado!
Olhando nela eu via, em seu semblante,
O olhar profundo, belo, exuberante,
Por sobre um rosto todo iluminado!…
E enquanto isso aguardava radiante,
Que o tempo presto, muito acelerado,
Trouxesse logo o seu filho esperado,
Para coroar o amor dos dois amantes…
Intrigou-me saber qual a razão
Porque as mulheres, quando em gestação,
Ficam mais belas, luminosas, calmas!…
Cheguei à conclusão que é por ter elas,
Durante nove meses, dentro delas,
Mais luz pela simbiose de duas almas!
Octávio Caúmo Serrano – SP – Jan 2009
É preciso arrancar, com toda urgência,
Esses cravos que prendem o Cristo à Cruz;
Será o nosso gesto de clemência
Por quem sempre nos deu Amor e Luz!…
Quero vê-Lo pregando, oh! bom Jesus,
E segui-Lo, mas não só na aparência,
Como o guia que sempre nos conduz
Tendo em seu Evangelho a referência.
Quem na cruz O pregou é um desalmado,
Mas se nós O deixarmos lá pregado,
Teremos igualmente um gesto vil…
Quero-O andando na Pátria do Cruzeiro,
Caminhando entre nós, como um luzeiro,
Espalhando clarões no meu Brasil!…
Brincando com o idioma!
Salve seu Silva… 2008
Serrano-SP
Senhoras, senhores! Salve seu Silva, Ser Superior, Sumo Sacerdote, Sua Senhoria! Sempre sobrevoando, sonhando, sorrindo, solfejando, sibilando!…
Sinceramente, senhores, silogismo ser salvador sem sê-lo; só superstição, sem se sentir seguro sobre seus sentidos!
Sabedoria sem soberania, sem sentimento, seguramente será só suposição, subterfúgio. Saber, sendo somente sigla selada, sinistra, será seresta sem seresteiro, sonata sem sonhador, sagrado sem santidade, salada sem sal, sem sabor.
Sem ser seguros, só sofreremos; sambaremos sem sacolejar, soluçaremos sendo sedentos seminus. Sátiras sem sentido significam somente simulações secretas sem soluções seguras, sensatas, sóbrias, soberbas!…
Salve senhor Silva! Segundo seus sentidos, sufoca sua sociedade simulada, sepultada, sem saída…
Se soubesse salvar seus súditos, seria sábio; sofrível, só sabe salvar-se; sabedoria sem sabença. Sabidos sem sentimento, sempre sabotam seus servos. Sacana, sobrevive sem sensibilidade social, satisfazendo somente seus sofismas. Sacrifícios supérfluos, sem sentido, serão simples sacrilégios!… Suntuosos sacripantas!…
Sem ser sábio, sugiro sejam separadas sociedade, saciedade; safadeza, solução; segurança, safanão; saúva, salvação.
Sintam-se sem saída, senhores sufocados sofredores!…
Seja sensível, Seu Silva, senão seu sucesso será sem sê-lo; será sem sapiência. Salvem-se, salvem-se, senilizados senhores, sitiados sertanejos! Sensatez! Sintam-se seguros sem sentar sobre seu sofrimento. Se seu salário sumiu, se sua sede sufoca, se sequestraram sua sacola, suas substâncias, se sua seiva secou, sermão salvador simulando sucesso, será sem sentido!
Salvem-se, senhores; se suportarem sobreviver!