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Bom dia, meus Amigos.
Hoje me deu saudade do meu pai. Fiz um verso sobre os tempos que se foram. Entre 1940 e 1950. Guerra e após-guerra. Vida dura.
LEMBRANÇAS
Por um tempo morei num barracão
Com paredes, desnudas, sem reboco,
Sem ter forro – no frio era um sufoco -,
Com tijolos cobrindo todo o chão!
A luz, a querosene, de lampião…
O meu pai trabalhava como um louco,
Doente, mas ganhava aquele pouco
Essencial para a nossa nutrição!…
Quem pensar que eu abrigo na minha alma
Feridas pelas mágoas de algum trauma
Por viver esta etapa assim sofrida,
Engana-se, pois se olho para traz,
Sinto orgulho por ter tido bons pais
Dando exemplos do que é vencer na vida!
Sua bênção meu pai, onde esteja!