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Pensando na vida, depois de almoçar!…

Octávio Caúmo Serrano -25/4/17

Ah! Que eu possa sair resignado
Das minhas provações de cada dia,
Que eu jamais fique triste ou na agonia
Por ter sido mil vezes derrotado!

Só por ter nova vida e ser provado,
Sem perder-me, jamais, na covardia,
Já é indício da minha valentia
Para ver corrigido o meu passado…

Estou em luta insana há milênios,
Buscando me inspirar nos muitos gênios
Que hoje já superaram a imperfeição…

Se tenho por destino ser um anjo,
Depende só de mim fazer o arranjo
Que possa conduzir-me à evolução!

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Um soneto para ler antes de dormir e depois meditar…

Octávio Caúmo Serrano – 24/4/2017

Que eu saiba utilizar a inteligência
Somente para aquilo que constrói,
Porque a dor do remorso sempre dói,
E traz muito amargor por consequência…

Que eu busque aprimorar minha experiência,
Mas sem ter a arrogância de um herói,
Pois o envaidecimento a alma corrói,
Pesando duramente na consciência…

Fazer o mal ou o bem é uma opção;
Mas quem decide é o próprio coração
Se quer ou não servir ao sofredor!

Ação gera reação! Vê-se, portanto,
Que só o bem evita muito pranto,
Muita mágoa, tristeza e desamor!…

Octávio Caumo Serrano – 23/4/2017

Que eu nunca abrace o nobre Espiritismo
Buscando simplesmente a sua teoria,
Mas que eu lute e combata, todo dia,
Meus resquícios de orgulho e de egoísmo!

Que jamais me embarace em fanatismo,
Pensando saber mais que a maioria,
Porque isso sempre gera uma apatia
Que nos leva ao desprezo do altruísmo.

Que eu possa estimular meu semelhante,
Para que ele prossiga confiante,
E não restrinja à esmola o meu apoio!

Que não me encante só a mediunidade,
Mas que eu dê valor sempre à caridade
Sabendo distinguir  trigo de joio…

Ari Nóbrega - Soneto

Estava pensando nisto:
Não temos de ter raiva dos políticos desonestos; temos de ter pena. Eles não sabem o que fazem! Ah se soubessem…
Daí fiz este soneto. Do que damos, recebemos!

ADVERTÊNCIAS

Octávio Caúmo Serrano – 01/04/2017

 

Quem és tu, meu querido favelado,
Que moras sem conforto e sem comida,
De carcaça no chão, toda estendida,
Sem saber o que foste no passado?

Acreditas-te um ser que é castigado
E é por isso que tens hoje esta vida?
Não lamentes teu mal, alma querida,
Porque estás corrigindo o que está errado…

Um dia neste mundo foste rei
E te cabia zelar pela tua grei,
Mas, distraído, apenas tu pensavas

Que a nobreza da vida era só tua
E então deixaste os outros pela rua
Enquanto na riqueza te fartavas!…

 

A imagem acima é um risco para pintura em óleo sobre tela, de Leonardo da Vinci.
Boletim Informativo "Tribuna Literária"
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