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Consequências de um aborto

Ela se queixa e não consegue ver os fatos;
Escuta vozes que a perturbam diariamente.
É alarido, tão confuso, é voz de gente,
Que lhe diz coisas, que a criticam por seus atos!

Ela se deita e uma insônia impertinente
Faz com que ouça o que parecem só boatos.
É, pelo menos, o que diz nos seus relatos,
Mas se recusa, na conversa, a ir em frente.

Mas, ao final, já quase em alucinação,
Ao garantir que não é só imaginação,
Confessa, enfim, que é o seu filho, o abortado,

Que a incomoda e lhe suplica, todo dia,
Pra que o receba no seu lar, com alegria,
Conforme já haviam previamente combinado!

A imagem acima é um risco para pintura em óleo sobre tela, de Leonardo da Vinci.
Boletim Informativo "Tribuna Literária"
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