Aquela prostituta que ali passa,
De quem tanto tens ódio, fazes pouco,
Ao roubar o teu homem por um pouco,
Impede que o teu lar vire desgraça…
A tua indiferença é como a traça
Que rói o casamento, mas tampouco
Percebes que o marido já está louco
Por ver a relação virar fumaça!…
Aquela que tu dizes de má vida,
E que é, por vis trocados, decaída,
É a tua salvação! Pois nesta hora,
Demonstra que teus erros reconheces,
Abraça esta mulher e lhe agradece;
É tua benfeitora esta senhora!…
1 comentário
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quarta-feira, 8 setembro, 2010 às 11:50 pm
Dornélio B. Meira
Dornélio B. Meira
Poeta amigo…
LUZ E PAZ!
Esta sua poesia fala muito mais alto que a filosofia banal de muita gente “boa”, por ai a fora.
Obs. Este comentário foi dirigido para a poesia da prostituta e eu postei por engano no livro -Tchau São Paulo – , mas agora vale para os dois, perfeitamente.